O Supervisor Escolar é que aquele que
trabalha em contato direto com o corpo docente da escola. Ele atua em parceria
com o professor, e o orienta em sua prática pedagógica. Seu trabalho é centrado na ação
pedagógica, no agir docente e tem como base a dinâmica dos processos de ensino
aprendizagem e a didática utilizada no processo educativo, objetivando um maior aprendizado para os
alunos.
Muitos acreditam
que a função do supervisor é “dar ordens” e às vezes ele acaba sendo mal
interpretado pelos sujeitos envolvidos na escola. Essa estigmação em relação ao papel do supervisor, remonta as origens
da supervisão escolar no Brasil e tem uma supervisão autocrática como base. No entanto, suas atribuições
e competências não devem ser encaradas dessa maneira. Quando se pensa assim, um
conflito nocivo acaba acontecendo no âmbito escolar: o supervisor é visto como
o “carrasco” e o professor sente-se receoso e desmotivado em sua prática
pedagógica. Por isso é muito importante que o supervisor escolar tenha um bom
relacionamento com a escola em geral, mas principalmente o corpo docente da
escola, a fim de não gerar atritos desnecessários que prejudicam o
desenvolvimento da instituição escolar.
Hoje, sabemos que a supervisão é vista como um processo dinâmico e contínuo, o supervisor é um dos principais líderes pois ele atua em parceria com o professor no sentido de orientar os aspectos que permeiam a educação, sejam elas pedagógicas e sociais.
O conceito de supervisão originou-se primeiramente na
indústria através dos modos de produção. Com o tempo esse conceito ampliou-se e
ganhou o campo da educação. Muitos estudiosos acreditam que a partir de 1900 a supervisão tenha se
integrado a educação com o intuito de melhorar a ação educativa e assim atender
as necessidades do aluno.
A supervisão assim
como a orientação escolar, também passou por fases distintas em sua configuração. São elas:
Fase Fiscalizadora - Segundo Nérici (1978), nesse período o supervisor direciona seu trabalho para a função técnica e
administrativa. Priorizava-se o seguimento de padrões rígidos e inflexíveis. Seguia-se um padrão único, onde não se levava em conta as particularidades e diferenças de cada região.
Fase
construtivista - Tem como base uma função orientadora. A supervisão passa por
uma modificação bastante significativa em relação a visão anterior. A
supervisão passa a questionar a necessidade de uma melhoria na atuação docente. Assim começam a surgir cursos de aperfeiçoamento e atualização docente.
Fase Criativa - De
acordo com Nérici ( 1978), nessa fase a supervisão passa a ser diferenciada e
separada da inspeção escolar. É nessa fase que a supervisão passa a ter como
foco o aprimoramento do processo de ensino aprendizagem. O papel do supervisor
é permitir que todos os sujeitos
envolvidos na escola participem ativamente de todas as decisões com o intuito de um trabalho sólido, cooperativo e democrático.
Referências:
Aluna: Ivone Andrade de Oliveira
Matrícula: 1021208024
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